Cozinhar
ao sabor da
D. Luísa
O fado ditou-lhe
um destino dedicado
à nossa cozinha.
Hoje é a famosa D.Luísa, responsável
por um dos restaurantes mais
famosos da zona oeste, mais
precisamente na aldeia de Guisado,
arredores de Caldas da Rainha,
conhecido pelo duplo nome “Solar
dos Amigos” e “Ilha do Paraíso”.
Há 46 anos, a D. Luísa era apenas
a menina Luísa.
Tinha 13 anos quando começou
a trabalhar no pequeno café do pai,
o que lhe ditaria o destino de uma
vida dedicada à cozinha e às nossas
tradições.
Foi ao sabor do fado que o negócio
começou a crescer. Primeiro, mais
uma sala para servir petiscos, hoje
são 5 salas, num restaurante com
cerca de 40 empregados e onde
chega a servir 200 refeições num
fim de semana.
D. Luísa cresceu aqui, apurando
o gosto por tão apreciadas receitas
que aqui damos a conhecer.
Restaurante Solar dos Amigos
Cozinha típica portuguesa, paixão por cavalos e chitas de Alcobaça.
Em “casa” da D. Luísa, a tradição é o ingrediente mais autêntico.
É curiosamente no oeste, numa aldeia
chamada Guisado que podemos deliciar-nos
com as receitas da D. Luísa Nunes. O nome
do restaurante ao qual tem dedicado uma
vida, sem férias, de corpo e alma, também
não podia ser mais sugestivo.
“Solar dos Amigos” é bastante revelador de quem
gosta de receber cada comensal como um amigo
e servir receitas tradicionais portuguesas que nos
levam ao céu. Pratos típicos da região do oeste,
apurados pela mão da D. Luísa, a alma de um
restaurante que já conta 46 anos de vida e há muito
recomendado pelo Boa Cama Boa Mesa.
O gosto pela tradição e pelos cavalos andam a trote
nesta senhora de estatura pequenina, mas como
uma grande genica para as lides da cozinha.
As chitas de Alcobaça são a sua imagem de marca,
estendendo-se dos aventais ao cesto do pão.
Num espaço acolhedor, as referências equestres
revelam-se na decoração, onde se destaca um
puxador em forma de ferradura e nos nomes das
5 salas inspirados na festa brava: a sala do toureiro,
do forcado, do cavalo, do cavaleiro e do campino.
É neste ambiente típico e acolhedor que no tempo do
pai da D. Luísa se servia as enguias fritas, o chouriço
e o coelho guisado. Hoje podemos degustar estas
iguarias e muito mais.
Dispensando rótulos como receitas “gourmet”, frisa que
o que dá sabor à sua cozinha é a preferência por tudo
o que é autêntico e nosso, como pratos típicos, o
indispensável azeite e os legumes que vêm da horta do pai.
A esta receita junta uma equipa muito motivada que a
acompanha há muito e o gosto de trabalhar com o coração.
De um restaurante onde a ementa é rica e vasta,
D. Luísa trouxe-nos algumas iguarias que é um gosto
aqui partilhar.
A começar por uma irresistível tábua de entradas,
onde não faltam os queijos e enchidos regionais,
saladinha de polvo e azeitonas.
Seguimos para um Bacalhau à Campino, como não
podia deixar de ser, e para nos surpreender ainda
mais, vem montado num pão! Passemos aos
grelhados que são outra das grandes especialidades
e para o provar, o Carré de Borrego acompanhado
com migas típicas da região e batata doce, faz as
honras da casa. Ainda temos de deixar espaço para
o Doce à Campino, uma espécie do nosso tradicional
leite creme que sabe sempre bem para terminar.
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